28 novembro 2016

"EL COLOR COMO ESTRUCTURA, COMO JUEGO Y COMO EMOCIÓN"


Este foi o tema do workshop da Celia Burgos que nos convidou, como chovia, a desenhar através das gamas de cores frias ou quentes, as emoções que as peças da exposição temporária de Arte Vudu da Colecção Treger / Saint Silvestre, nos faziam sentir. 
Confesso que comecei a desenhar as peças numa total ignorância sobre o teor da exposição mas muito entusiasmada em desenhar com a orientação da Celia utilizando o material que habitualmente deixo para trás, os lápis de cor. Apesar da estranheza e da curiosidade que me suscitava o que desenhava, o resultado cromático teria sido diferente se tivesse sabido que as peças de metal tinham sido feitas pelos Bosmetal (trabalhadores de metal) e faziam parte do culto Vudu? E que o boneco que achei com ar de bronco, beberrão mas divertido apesar de mal-encarado (por isso lhe fiz uma sombra malévola) era um Bizango, boneco com caveira humana das sociedades secretas de Bizango do culto Vudu no Haiti e personifica o poder dos seus guerreiros? Muito provavelmente, sim. A emoção era outra.


Desenhar na Casa Fernando Pessoa


Mais uma vez em Campo de Ourique com a Rosário Félix.

21 novembro 2016

A desenhar com o Luis Frasco no MAC


A tarde no Museu Arqueológico do Carmo foi bastante gratificante pela motivadora apresentação do Luis, pelo convívio e pelo desafio lançado. Obrigada Luis!


15 novembro 2016

Um ano a desenhar para o futuro com André Duarte Baptista

No desafio que o André nos lançou, deveríamos observar e descobrir através do desenho a identidade do lugar, o Jardim das Amoreiras, compondo a partir das partes, o todo.
Achei francamente interessante!




25 outubro 2016

Coliseu dos Recreios

Engraçado como a minha percepção espacial desta sala, completamente deserta e apenas com a iluminação base, se alterou. A noção de ser circular desapareceu e a forma octogonal emergiu em pleno assim como o cinzento me pareceu muitíssimo preponderante.
Confesso que tenho um fraquinho por este espaço e foi muito bom poder estar tranquilamente a desenhá-lo, celebrando os seus 125 anos.




19 outubro 2016

ROQUE GAMEIRO


Achei este desafio imensamente interessante e com uma duração bastante alargada mas mesmo assim, por inúmeras razões, só agora consegui responder e logo no sábado em que tudo aconteceu. Opções feitas e, na companhia da Marilisa, fomos para o Largo do Rato fazer o nosso primeiro desenho da Rua do Sol ao Rato cruzamento com a Avenida Álvares Cabral, sentadas na placa central, registando como tudo está tão diferente.
De seguida fomos para a Rua do Arco a São Mamede, para um segundo e último desenho. 
Tenho imensa pena de não ter conseguido fazer mais desenhos dentro do prazo estipulado, mas pretendo continuar a olhar Lisboa pelos olhos do mestre. 



27 setembro 2016


Desenhar Campo de Ourique

Andava com imensa vontade de ir desenhar com a Rosário a Campo de Ourique, o que consegui neste sábado. Gostei tanto!
Apesar de o tempo não ter estado do nosso lado ainda deu para fazer um desenho dos azulejos na Travessa do Cabo, em frente ao C.A.C.O. - Clube Atlético de Campo de Ourique, outro do atelier do António Vasconcelos Lapa, no fantástico Pátio dos Artistas e um último na Geladaria Rés Vés, onde está uma exposição da Rosário Félix que vale mesmo a pena ver. 






(a) Riscar o Património, Lisboa

Acabei por passar a tarde toda no Largo do Intendente fascinada com aquele vai vem de pessoas. Logo no banco junto ao nosso ponto de encontro o rodopio era mais que muito e adivinhava-se um sem número de histórias.


Num outro banco, perguntei ao Mostakim e ao Nabil se os podia desenhar e eles posaram nas suas bicicletas novas e voltaram mais tarde com grupos de amigos para que vissem o desenho.


Fiz o mesmo pedido a uma moradora, Silvia Caires, que nos desfiou as suas opiniões sobre as alterações na comunidade.


Por último fiz um registo rápido deste Largo onde uma estudante chinesa, em Portugal há duas semanas, me perguntou se era um hábito de fim de semana os portugueses juntarem-se para desenhar. Foi uma excelente tarde!



12 julho 2016

CENTRO ISMAILI

O Centro que ocupa uma área de 18.000m2 conjuga a tradição e cultura islâmica com as da Península Ibérica, num conjunto arquitectónico da responsabilidade do arquitecto indiano Raj Rewal em conjunto com Frederico Valsassina. A relação interior exterior é uma constante onde os pátios, fontes, canais e o imenso jardim circundante, criam uma atmosfera de serenidade e harmonia. Foi um encontro muito interessante com a possibilidade de se voltar e fazer mais desenhos.



16 junho 2016

ALFABETO LISBOETA - RGB no Museu Das Comunicações

O Zé Louro propôs três exercícios: com os marcadores Vermelho, Verde e Azul, tinhamos de usar primeiro o traço como se de arame se tratasse para definirmos a forma sem a desenharmos na totalidade. No segundo, as manchas das formas executadas em apenas uma das três cores, sobrepunham-se criando novas manchas de cor. No terceiro, com a saturação das referidas três cores em aguarela, tinhamos de registar o espaço da Mala-Posta, directo no caderno evidenciando as cores que compunham a saturação. Foi fantástico. Confesso que não conhecia o Museu e fiquei com uma enorme vontade de voltar.




15 abril 2016

ALFABETO LISBOETA - Marcadores

Na Igreja de Nossa Senhora de Fátima no passado dia 2, com o José Louro, experimentámos canetas de feltro em diversos exercícios de forma a entendermos o seu sem fim de possibilidades. Foi esplêndido utilizar um material de que gosto muito e aprender, como neste exercício, onde primeiro se deu uma mancha amarelada como base e se deixou as zonas iluminadas sobressaírem por contraste das escuras e, para finalizar se utilizou um azul turquesa para dar um brilho, como disse o mestre, vindo não se sabe de onde mas que reforça a ideia de volume.


13 abril 2016

Soltar o traço com o Pedro Alves

Neste workshop fomos desafiados a utilizar uma linha solta, sem receio, para registar o que estávamos a observar. Os exercícios dividiram-se em duas partes: na primeira tivemos mais tempo para fazer um desenho com maior rigor (desenho bom) e depois menos tempo para fazer um desenho do mesmo tema mas mais rápido (desenho mau) de forma a entendermos que é o nosso cérebro que comanda o que desenhamos e não a nossa destreza, mecanismo que o Pedro explicou de forma muito interessante através do paralelismo que fez entre a escrita e o desenho. Porém, fundamental como na escrita, é praticarmos e praticarmos para que as nossas mãos sigam instintivamente as impressões que o cérebro regista.

O primeiro desenho que fiz foi da Isabel  Alegria, o segundo foi junto da Casa Atelier da Vieira da Silva e por último fomos para o jardim das Amoreiras e o Pedro pediu-nos para juntar cor.







28 março 2016

S.Miguel - AÇORES

Muito embora tenha laços familiares que me ligam a esta ilha, nunca a tinha visitado.
De uma inegável beleza natural, o que verdadeiramente me encantou foi a serenidade que senti no isolamento de certas paisagens.
Ficou prometido voltar em breve e quando isso acontecer tentar conhecer a Alexandra Baptista!










16 março 2016

PRAGA

Esta cidade que se percorre com uma enorme facilidade a pé, nesta altura, não estava com a beleza adicional da neve (tinha derretido uma semana antes) e estava pejada de chineses fruto do acordo entre governos checo e chinês que estabeleceu 30 voos directos semanais  Praga/Pequim. Mesmo assim a beleza dos edifícios o traçado da cidade, a música e claro, as pontes, asseguram o charme que faz justiça à sua reputação.

Com grande pena, só consegui fazer dois desenhos no exterior, super rápidos devo dizer,  (qualquer temperatura abaixo dos 18º para mim é frio portanto 6º era muitíssimo frio) e experimentar os lápis aguarela que tinha acabado de comprar da KOH-I-NOOR.

Em ambiente mais acolhedor registei dois restaurantes italianos: A CASA DE CARLI, recomendado pelo Guia Michelin e o PEPENERO ambiente e comida genuinamente italiana, ambos no bairro judeu.













07 março 2016

KIAH KIEAN _Letra K do Alfabeto Lisboeta e Workshop


Para resumir o que aprendi nestes três dias fabulosos que o Alfabeto Lisboeta organizou, diria que o importante na técnica que o Kiah Kiean entusiasticamente partilhou connosco, é soltar a linha feita com pauzinhos molhados em tinta da china e deixar-nos guiar pelo coração de forma a criar uma composição onde os espaços em branco têm um papel fundamental e, para finalizar, destacar alguns elementos com manchas escuras que devem flutuar pelo desenho como uma melodia.

Difícil mas estimulante!







22 fevereiro 2016

Letra J do Alfabeto Lisboeta


Este sábado aprendemos a técnica japonesa: Sumi-ê. 
Com base ncaligrafia chinesa, os japoneses utilizaram o mesmo tipo de pincelada na pintura. Ou seja, as pinceladas monocromáticas são únicas, sem correções, resultando espontâneas rápidas e fluidas. Claro que o movimento, a  quantidade de tinta e a quantidade de água no pincel permitem um enorme leque de resultados.

Como primeiro exercício tinhamos de desenhar bambus no Jardim Botânico: começar a pincelada de baixo para cima, fazer a paragem que sugerisse o nó da cana e com um só movimento representar as folhas, sem nunca corrigir. 
O Mário explicou que os japoneses demoram pelo menos um ano a desenhar bambus até atingirem o equilíbrio perfeito, mas depois de ver a facilidade com que ele nos mostrou o exercício  confesso que achei que seria algo fácil e que se calhar um ano seria um pouco exagerado no entanto, a práctica revelou-se deveras difícil e conclui que um ano para mim não bastava! 

Um segundo exercício consistiu em aplicar esta técnica na representação de peixes no interior do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

Entre erros, pequenas vitórias e, sobretudo com a partilha, aprendi imenso!




25 janeiro 2016

IPO - Dia do Encontro


Estes são os desenhos que fiz durante o Encontro.  

Foi muito bom poder participar.