Letra J do Alfabeto Lisboeta
Este sábado aprendemos a técnica japonesa: Sumi-ê.
Com base na caligrafia chinesa, os japoneses utilizaram o mesmo tipo de pincelada na pintura. Ou seja, as pinceladas monocromáticas são únicas, sem correções, resultando espontâneas rápidas e fluidas. Claro que o movimento, a quantidade de tinta e a quantidade de água no pincel permitem um enorme leque de resultados.
Como primeiro exercício tinhamos de desenhar bambus no Jardim Botânico: começar a pincelada de baixo para cima, fazer a paragem que sugerisse o nó da cana e com um só movimento representar as folhas, sem nunca corrigir.
O Mário explicou que os japoneses demoram pelo menos um ano a desenhar bambus até atingirem o equilíbrio perfeito, mas depois de ver a facilidade com que ele nos mostrou o exercício confesso que achei que seria algo fácil e que se calhar um ano seria um pouco exagerado no entanto, a práctica revelou-se deveras difícil e conclui que um ano para mim não bastava!
Um segundo exercício consistiu em aplicar esta técnica na representação de peixes no interior do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Entre erros, pequenas vitórias e, sobretudo com a partilha, aprendi imenso!
Excelente explicação e que páginas tão bonitas...
ResponderEliminarMuito obrigada Filipe. Como sabes, prezo bastante a tua opinião.
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